segunda-feira, 24 de março de 2014

Hallo Deutschland: as aventuras dos primeiros dias

Cheguei em Aachen!
Na realidade, cheguei em Aachen dia 27 de fevereiro (quase um mês!!), mas só estou conseguindo atualizar o Blog hoje mesmo... Aconteceu tanta coisa, tanta correria que não tive oportunidade de publicar aqui antes... mesmo assim eu estava sem internet e sem computador nos primeiros dias.

Saí de Florianópolis dia 26 de fevereiro a noite. Nunca havia viajado de avião completamente sozinha, mas tudo ocorreu super bem. Cheguei no aeroporto de Guarulhos e não tive nenhum problema, até que, do nada, deu um blackout na sala de embarque! Fiquei muito inconformada! Faltar luz em um aeroporto super movimentado. Ficamos sem luz durante vinte longos minutos.

O embarque do meu vôo ocorreu normalmente, mas, sei lá o motivo, ficamos uma hora parados dentro da aeronave antes de decolar. Não sei se foi por causa do blackout, mas isso acabou atrasando o horário de chegada em Frankfurt.

O avião estava previsto para chegar às 15h20 e acabou chegando apenas às 16h30. Comecei a ficar apreensiva, pois minha amiga Mariana estava me esperando em Frankfurt para irmos juntas de trem até Aachen.
Por sorte, foi só eu chegar na estação de trem (que fica dentro do aeroporto) que a Mari já estava me esperando. Pegamos o trem de Frankfurt para Colônia (Köln). O trem estava mega lotado! E várias pessoas estavam com malas. Acabou que eu e a Mari (depois de muito sofrimento para entrar com as malas no trem) ficamos em pé durante toda a viagem.

Chegando em Köln, tínhamos apenas 10 minutos para trocar de trem, que estava em outra plataforma. Entretanto, nosso trem de Frankfurt ficou 10 minutos parado pois a Estação Central de Trem (Hauptbahnhof) de Köln estava cheia, devido o Carnaval. Saímos de trem correndo, mas não foi o suficiente... acabamos perdendo (por muuuito pouco) o trem para Aachen. Ok, sem problemas. Havia outro trem para Aachen 30 minutos depois. O problema era que a Bahnhof estava lotada! Pessoas de todas as idades fantasiadas das mais diferentes formas! Uma loucura total. Acabou que também ficamos em pé no trem até Aachen.

Chegando em Aachen encontramos o escritório do preStep, o alojamento que ficou responsável por nos hospedar esses seis meses em Aachen. A princípio a responsável do preStep ficou braba porque a gente não avisou sobre nosso atraso (bem fácil avisar sem celular, sem internet e em uma estação de trem lotada com pessoas loucas fantasiadas de coisas bizarras falando uma língua que você não domina, mas OK!).

Aachen é uma cidade super simpática, pena que não podemos ver isso no primeiro dia.
No escritório conhecemos a Luiza, uma das meninas que iria dividir o apartamento comigo e a Mari. Também descobrimos que não iríamos ficar no alojamento do preStep, mas sim em um apartamento bem perto do Centro. O apartamento é bem legal, mas depois conto mais sobre isso.
Após chegar no apartamento e subir três andares de escada com as malas, tudo que queríamos era comer, avisar a família que estávamos vivos, tomar um banho quentinho e dormir. Só que não foi bem assim que aconteceu...

Primeiro descobrimos que não havia internet no apartamento. Depois que a moça do preStep foi embora, percebemos que a calefação e a água quente não estavam funcionando! Simplesmente não demos jeito! Acabamos nós três (eu, a Mari e a Luiza) dormindo juntas na sala, onde parecia ser o local menos frio da casa!

No dia seguinte fomos ao preStep para resolver a situação. Lá conseguiram falar com a dona do apartamento que disse que iria passar no apartamento de tarde para resolver os problemas.
Acabamos conhecendo no preStep outros brasileiros que também já estavam em Aachen para o curso de alemão: o Cordeiro, o Rodrigo (Parceiro) e a Renata.

Graças a Deus, conseguiram arrumar a água quente e a calefação. Também trouxeram uma televisão para o nosso apartamento. Mas, infelizmente, nada de internet por enquanto!

A Marianne, que também iria dividir o apartamento com a gente, chegou nesse dia no final da tarde.
Procuramos um wifi pelos restaurantes perto de casa e nada! Alguém tem noção que a gente não conseguia avisar nossas mães que estávamos vivas? Pior, a irmãzinha da Marianne nasceu enquanto ela estava no avião e ela não conseguia falar com a família!

No dia seguinte corremos para o Centro e compramos um chip de celular com 3G. Por sorte, encontramos o Cordeiro, a Renata e o Parceiro no Centro. A noite fizemos um jantar (macarrão com molho, rs) na nossa casa para nós sete.
Luiza, eu e Mari: as rainhas do perrengue!
Depois de tanto perrengue, foi uma alegria sem fim poder aproveitar nosso primeiro dia efetivo em Aachen!